terça-feira, 31 de março de 2009

O texto de Benjamin

Na aula de hoje dia 31/03, gostei da explicação que o professor falou sobre o texto de Benjamin, esclareceu bastante as dúvidas que eu tinha sobre o que era a "aura", que para o Benjamin são as coisas que aprece de forma única, marcante, exemplo: o por do sol, tem todos os dias, mas há sempre uma diferença. É relatado no texto com relação as obras de arte originais X cópias, que o original é único ou seja é dotado de aura, mas ele defende as cópias porque é através delas que conhecemos as obras, sem precisar ir até o local para conhecê-las. Após ler o texto percebi a importância das obras de arte, que devido a rotina de estarmos sempre com pressa não nos damos conta da grandeza e beleza que as obras nos transmite.
Elaine

terça-feira, 24 de março de 2009

Texto de Baudelaire

PERDA DE AURÉOLA

«Eia! quê! tu aqui, meu caro? Tu, num lugar reles! tu, o bebedor de quintas-essências! tu, o saboreador da ambrósia! Na verdade, há nisto qualquer coisa que me surpreende.
— Meu caro, conheces o meu pavor dos cavalos e das viaturas. Há pouco, ao atravessar o boulevard a toda a pressa, e ao saltar na lama através desse caos movimentado onde a morte avança a galope de todos os lados ao mesmo tempo, a minha auréola, num movimento brusco, caiu-me da cabeça no lodo do macadame. Não tive coragem para a apanhar. Julguei menos desagradável perder as minhas insígnias do que partir os ossos. E depois, disse comigo mesmo, há males que vêm por bem. Agora posso passear incógnito, fazer más acções, e entregar-me à crápula, como os simples mortais. E eis-me aqui, semelhante a ti, como vês!
— Devias ao menos mandar anunciar essa auréola, ou fazê-la reclamar pelo comissário.
— Por coisa alguma! Acho-me bem aqui. Só tu me reconheceste. Para mais, a dignidade aborrece-me. E também penso com satisfação que algum poetastro a vai apanhar e cobrir-se com ela impudentemente. Fazer alguém feliz, que alegria! e sobretudo um feliz que me fará rir! Ora pensa em X ou em Z! como será divertido!»

Charles Baudelaire, in O Spleen de Paris (Pequenos Poemas em Prosa), trad. António Pinheiro Guimarães, pp. 131-132, Relógio D’Água, 1991.

Fonte: http://antologiadoesquecimento.blogspot.com

No texto de Baudelaire o autor fica feliz porque perdeu a auréola ou seja, a sua identidade, ele passa a ser uma pessoa comum e pode fazer o que todos fazem sem ter nenhuma cobrança, pois, há um desconforto em estar em um lugar aonde todos lhe olham. É toda uma discussão do séc. XIX sobre o anonimato, na época era o prazer de não ter uma identidade que não possa ser apontada.

Elaine

terça-feira, 17 de março de 2009

O livro e o autor

Olá! colegas o livro que escolhi foi: O gato malhado e a andorinha sinhá (uma história de amor) autor: Jorge Amado. Quando eu terminar de ler, contarei a história. Bjs
Elaine