Assistir a peça "Os cigarras e os formigas" no teatro ISBA, que fica em Ondina, a peça é dedicada ao público infantil, como tinha que levar meu filho de três anos de idade, tive que optar por um espetáculo infantil, mas foi muito divertido e como também quero incentivá-lo já desde cedo a apreciar e entender a arte para o seu desenvolvimento cognitivo, que é de suma importância no seu aprendizado. A peça conta a história do amor de Julietinha formiga e o cigarra Billy Rubina, acontecem muitas atrapalhadas, caricátas e muita música. Achei bem legal e interessante, meu filho ficou encantado.
domingo, 14 de junho de 2009
MUSEU
Fui visitar o Museu Rodin, que fica localizado no bairro da Graça, o lugar é muito bonito, esse prédio é também chamado de Palacete das Artes Rodin Bahia, o primeiro e o segundo piso do museu são dedicados às coleções do escultor francês Auguste Rodim, é uma belissima construção do ano de 1912, realizada para moradia de um rico empresário local, da época, Bernardo Martins Catharino. No momento está uma exposição de fotografias de Walter Firmo, com o tema: “em preto e branco”.
Para mim foi uma experiência muito importânte para apreciarmos a arte e também entendê-la, depois dessa visita me fez refletir que em nossas escolas não incentivamos aos nossos alunos a frequentarem ao museu, algo que é de suma importância para o nosso aprendizado, mas temos que mudar esse pensamento e valorizar as artes.
Para mim foi uma experiência muito importânte para apreciarmos a arte e também entendê-la, depois dessa visita me fez refletir que em nossas escolas não incentivamos aos nossos alunos a frequentarem ao museu, algo que é de suma importância para o nosso aprendizado, mas temos que mudar esse pensamento e valorizar as artes.
Elaine
sexta-feira, 1 de maio de 2009
O Romance
O Romance que lir tem como título: "O Gato Malhado e a Andorinha Sinhá: uma história de amor" de Jorge Amado.
Esse romance é uma fábula que conta a história de um gato malhado que se apaixona pela andorinha sinhá. É uma história muito interessante porque o gato era o animal mais temido do parque por outros animais por ser considerado mau e feroz; comia todas as aves que via e não falava com ningém, mas após ter se apaixionado pela andorinha sinhá que o desprezava, ele começou a mudar o seu comportamento, passa a respeitar todos os outros animais e tenta conquistar o amor da andorinha sinhá, mas esta também se apaixona pelo gato, e seus pais são contra esse romance, os dois se encontram as escondidas, mas por pouco tempo porque o amor dos dois são impossíveis. Após passar o outono o gato malhado fica sabendo que a andorinha sinhá casou-se com o rouxinol e o gato malhado ficou muito triste e solitario. Segundo os outros animais o gato malhado voltou a fazer maldade, tinha os olhos cinzentos e nunca mais falou com ningém.
É interessante essa história porque relata que o amor faz com que as pessoas mudem seu comportamento deixando-a mais sensível e solidária, essa fábula é muito boa para ser lida por um adulto para crianças, pela ingenuidade do texto, apesar de ser infantil desenvolve bastante o nosso imaginário.
Elaine
quinta-feira, 30 de abril de 2009
FILME "CARNE TRÊMULA"
O filme que assistir que tem como título "Carne Trêmula" é narrado na Cidade de Madrid - 1970, ele começa com uma senhora que está sentindo dores para dar a luz a uma criança e a mesma é socorida por outra senhora que para um ônibus para prestação de socorro, só que não dar tempo e a criança nasce no ônibus, ele se chama Victor que após vinte anos aparece para entregar uma pizza a uma mulher de programa chamada Helena com quem ele se apaixona. A trama do filme é formada por traição porque Helena se apaixona pelo policial David que ficou paraplegico ao ser atingido por um tiro que o seu colega também policial Sanches deflagrou quando entrou em luta corporal com Victor, acusando-o de tentar estuprar Helena. Victor foi acusado pelo crime e ficou seis anos preso. Após ser solto Victor continuou apaixionado por Helena e começa a frequentar os mesmos lugares que ela, com isso David fica ensiumado e ameaça Victor, e o segue tirando fotos de Victor com Clara a mulher de Sanches com quem mantém um caso. David se sente ameçado porque percebe que Helena não é feliz com ele porque se trata de um homem paraplegico e não pode atender os desejos sexuais de sua mulher, por isso no final do filme Helena é seduzida por Victor e trai David e este decide sair de sua vida definitivamente por não atender seus desejos. Victor e Helena ficam juntos e o filme termina com ela dando a luz a uma criança. É um filme marcado por traição e mostra a criatividade que uma pessoa paraplégica pode ter na relação sexual, mas não é o suficiente para sustentar uma relação quando uma das partes passa a sentir-se atraida por outra pessoa.
Elaine
terça-feira, 14 de abril de 2009
A uma passante
A rua em derredor era um ruído incomum,
longa, magra, de luto e na dor majestosa,
Uma mulher passou e com a mão faustosa
Erguendo, balançando o festão e o debrum;
Nobre e ágil, tendo a perna assim de estátua exata.
Eu bebia perdido em minha crispação
No seu olhar, céu que germina o furacão,
A doçura que embala o frenesi que mata.
Um relâmpago e após a noite! — Aérea beldade,
E cujo olhar me fez renascer de repente,
So te verei um dia e já na eternidade?
Bem longe, tarde, além, jamais provavelmente!
Não sabes aonde vou, eu não sei aonde vais,
Tu que eu teria amado — e o sabias demais!
- Charles Baudelaire
(Trad. Paulo Menezes)
Esse poema é muito interessante, pois, o Benjamin está encantado com aquele momento, que durou segundos, e foi único. Um momento de encanto de aura, mágico e verdadeiro.
terça-feira, 31 de março de 2009
O texto de Benjamin
Na aula de hoje dia 31/03, gostei da explicação que o professor falou sobre o texto de Benjamin, esclareceu bastante as dúvidas que eu tinha sobre o que era a "aura", que para o Benjamin são as coisas que aprece de forma única, marcante, exemplo: o por do sol, tem todos os dias, mas há sempre uma diferença. É relatado no texto com relação as obras de arte originais X cópias, que o original é único ou seja é dotado de aura, mas ele defende as cópias porque é através delas que conhecemos as obras, sem precisar ir até o local para conhecê-las. Após ler o texto percebi a importância das obras de arte, que devido a rotina de estarmos sempre com pressa não nos damos conta da grandeza e beleza que as obras nos transmite.
Elaine
terça-feira, 24 de março de 2009
Texto de Baudelaire
PERDA DE AURÉOLA
Charles Baudelaire, in O Spleen de Paris (Pequenos Poemas em Prosa), trad. António Pinheiro Guimarães, pp. 131-132, Relógio D’Água, 1991.
Fonte: http://antologiadoesquecimento.blogspot.com
Elaine
«Eia! quê! tu aqui, meu caro? Tu, num lugar reles! tu, o bebedor de quintas-essências! tu, o saboreador da ambrósia! Na verdade, há nisto qualquer coisa que me surpreende.
— Meu caro, conheces o meu pavor dos cavalos e das viaturas. Há pouco, ao atravessar o boulevard a toda a pressa, e ao saltar na lama através desse caos movimentado onde a morte avança a galope de todos os lados ao mesmo tempo, a minha auréola, num movimento brusco, caiu-me da cabeça no lodo do macadame. Não tive coragem para a apanhar. Julguei menos desagradável perder as minhas insígnias do que partir os ossos. E depois, disse comigo mesmo, há males que vêm por bem. Agora posso passear incógnito, fazer más acções, e entregar-me à crápula, como os simples mortais. E eis-me aqui, semelhante a ti, como vês!
— Devias ao menos mandar anunciar essa auréola, ou fazê-la reclamar pelo comissário.
— Por coisa alguma! Acho-me bem aqui. Só tu me reconheceste. Para mais, a dignidade aborrece-me. E também penso com satisfação que algum poetastro a vai apanhar e cobrir-se com ela impudentemente. Fazer alguém feliz, que alegria! e sobretudo um feliz que me fará rir! Ora pensa em X ou em Z! como será divertido!»
— Meu caro, conheces o meu pavor dos cavalos e das viaturas. Há pouco, ao atravessar o boulevard a toda a pressa, e ao saltar na lama através desse caos movimentado onde a morte avança a galope de todos os lados ao mesmo tempo, a minha auréola, num movimento brusco, caiu-me da cabeça no lodo do macadame. Não tive coragem para a apanhar. Julguei menos desagradável perder as minhas insígnias do que partir os ossos. E depois, disse comigo mesmo, há males que vêm por bem. Agora posso passear incógnito, fazer más acções, e entregar-me à crápula, como os simples mortais. E eis-me aqui, semelhante a ti, como vês!
— Devias ao menos mandar anunciar essa auréola, ou fazê-la reclamar pelo comissário.
— Por coisa alguma! Acho-me bem aqui. Só tu me reconheceste. Para mais, a dignidade aborrece-me. E também penso com satisfação que algum poetastro a vai apanhar e cobrir-se com ela impudentemente. Fazer alguém feliz, que alegria! e sobretudo um feliz que me fará rir! Ora pensa em X ou em Z! como será divertido!»
Charles Baudelaire, in O Spleen de Paris (Pequenos Poemas em Prosa), trad. António Pinheiro Guimarães, pp. 131-132, Relógio D’Água, 1991.
Fonte: http://antologiadoesquecimento.blogspot.com
No texto de Baudelaire o autor fica feliz porque perdeu a auréola ou seja, a sua identidade, ele passa a ser uma pessoa comum e pode fazer o que todos fazem sem ter nenhuma cobrança, pois, há um desconforto em estar em um lugar aonde todos lhe olham. É toda uma discussão do séc. XIX sobre o anonimato, na época era o prazer de não ter uma identidade que não possa ser apontada.
Elaine
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